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Mota-Engil e Vinci passam a controlar 100% da Lusoponte

11/02/2022
A Mota-Engil e a Vinci exerceram o direito de preferência para aquisição de 17,21% da Lusoponte, que detém as concessões das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, ficando com 100%, por 54 milhões de euros.
Ponte 25 de Abril

Ponte 25 de Abril

Em comunicado, as empresas indicaram que “a Lineas, onde a Mota-Engil é o principal acionista, e a Vinci Concessions, através da sua subsidiária Vinci Highways, informam que o exercício dos seus direitos de preferência para aquisição da participação de 17,21% na Lusoponte, anteriormente detida pela Atlantia, através da sua subsidiária Autostrade Portugal, foi concluído ontem”, numa transação cujo montante ascende a 54 milhões de euros.

Assim, “a Lineas e a Vinci Concessions passam a ser codetentoras e coproprietárias de 100% da Lusoponte, com participações de 50,5% e 49,5% do capital”, de acordo com a mesma nota, que acrescenta que os dois grupos “exercerão o controlo conjunto da empresa onde ambas as acionistas estão desde o início”.

As empresas esclarecem que o anúncio de ontem vem “no seguimento das autorizações recebidas por todas as autoridades competentes, nomeadamente da Comissão Europeia no contexto da Regulação Europeia de Fusões”.

No dia 13 de janeiro, a Comissão Europeia anunciou que tinha aprovado o controlo conjunto da Lusoponte pela Vinci e pela Mota-Engil, por considerar que a transação proposta não afeta a concorrência europeia.

“A Lusoponte detém as concessões de operação das duas pontes sobre o estuário do Tejo em Lisboa (25 de Abril e Vasco da Gama) até 2030 e de todas as futuras pontes rodoviárias sobre o rio Tejo” sendo que “em 2021, a média de tráfego pago nas duas pontes ascendeu a 90.000 veículos/dia”, lembraram ontem os dois grupos.

“A ponte Vasco da Gama (12,3 quilómetros) foi construída entre 1994 e 1998 pela Vinci e Mota-Engil para aliviar o congestionamento de tráfego na ponte 25 de Abril e para promover o desenvolvimento da margem Sul do rio e foi considerada, na altura, a ponte com maior extensão da Europa, sendo assim um marco histórico para a Lusoponte e os seus acionistas”, lê-se na mesma nota.

Historial de proprietários da Lusoponte

O grupo italiano Atlantia comprou a participação na Lusoponte em 2008 sendo que o jornal espanhol El Economista deu conta, em fevereiro do ano passado, que a concessionária queria vender esta posição.

Em 2018, a Mota-Engil e a Vinci já tinham reforçado na Lusoponte, através da aquisição da posição da Teixeira Duarte.

Em agosto desse ano, a Teixeira Duarte assinou dois contratos para a alienação da sua participação a estas duas empresas pelo mesmo valor que tinha negociado com uma empresa chinesa, negócio que acabou por não se concretizar.

À Vinci Highways, a Teixeira Duarte vendeu 185.625 ações da Lusoponte por 11.766.500 euros (cerca de 11,77 milhões de euros) e à Lineas, da Mota-Engil, alienou 189.375 ações por 11.533.500 euros (11,53 milhões de euros).

Fonte: Lusa

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