A Federação Europeia da Indústria da Construção (FIEC) lançou ontem a 67.ª edição do seu Relatório Estatístico, uma publicação digital onde apresenta os últimos números, tendências, dados e atividades da indústria da construção em 22 países europeus.
2023 foi um ano repleto de grandes desafios para o setor da construção, com o investimento na construção a diminuir a uma taxa de 2,2%. As perspetivas para o mercado da construção variam em toda a UE, com crescimento em alguns países e contração noutros. O relatório destaca as tendências preocupantes no setor da construção residencial, prevendo-se que a atividade de construção de casas diminua 5,7% este ano.
Uma das maiores preocupações do setor da construção é a crise da construção de habitação. De acordo com os dados recolhidos pela FIEC, a construção de habitações deverá registar um decréscimo de 5,7% em 2024 em 2024, após um declínio de 2,6% no ano passado.
"As perspetivas são particularmente sombrias nos países nórdicos. Em muitos países da UE, as empresas queixam-se de que as medidas governamentais para fazer face à crise da habitação se revelaram insuficientes", explica Rüdiger Otto. Acrescenta ainda que a crise na construção de habitações “tem o potencial para afetar negativamente o emprego", com o número de pessoas empregadas e de empresas empresas que operam no setor diminuiu em alguns países da UE.
Aceda ao relatório completo ou componente correspondente a Portugal.
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